Com a saída de Joseval Peixoto, no final do último mês, foi definido que a dupla de âncoras do SBT Brasil será composta apenas por Rachel Sheherazade e Carlos Nascimento. O telejornal passou por várias mudanças em ideias diretas do Silvio Santos que inclusive escreveu um manual editorial para a atração.
No entanto, agora surge a questão da Rachel. O contrato da jornalista vence na metade deste ano. Em 2011, quando deixou uma afiliada no nordeste para ir para o SBT, ela estava em uma situação bem diferente da atual.
Na época o telejornal estava apostando na liberdade para opinar sobre os mais diversos assuntos, tanto dela, como de Joseval Peixoto e dos vários comentaristas do programa. Porém muita coisa mudou desde a sua chegada até aqui.
Hoje em dia, não é mais permitido a ninguém, em nenhum telejornal da casa, qualquer outra intervenção que não fosse a leitura pura e simples do noticiário. Silvio deixou isso muito claro na entrega do Troféu Imprensa, quando foi ainda mais incisivo: “Eu te chamei para você continuar com a sua beleza, com a sua voz. Foi para ler as notícias, e não dar a sua opinião. Se quiser falar sobre política, compre uma estação de TV e faça por sua própria conta”.
Agora resta saber se nesse novo contexto o SBT se deu por satisfeito em tê-la apenas como apresentadora de telejornal. Além disso, como informa o jornalista Flávio Ricco, Silvio escreveu um “manual” de próprio punho, com algumas diretrizes para o jornalismo.
Em uma delas ele foi muito claro no item “pessimismo dispensável”. De acordo com ele, o tom de otimismo precisa ser ressaltado em todos os noticiários. A mensagem de que sempre é possível dar a volta por cima deve prevalecer em toda e qualquer situação. Enfim, ele inventou o noticiário “superpovoado” de comentaristas e agora decidiu seguir por outra direção, semelhante a de outros canais
Postar um comentário
0 comentários
Obrigado pelo seu comentário. Não publicamos neste blog comentários com palavras de baixo calão, denúncias levianas e troca de ofensas entre leitores.