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Na madrugada de domingo para segunda, a partir da 1h da manhã, o SBT levará ao ar uma entrevista exclusiva do jornalista Kennedy Alencar com o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Crítico do que ele considera um poder excessivo do Ministério Público, ele se posiciona com relação ao poder que o Ministério Público e o Judiciário devem ter em relação aos acordos de colaboração premiada: “Veja o poder que se dá ao Ministério Público: Distinguir a punibilidade. Portanto, isso precisa passar por um controle judicial.”, diz ele. “Eu acho que o ato do relator que homologa a delação é apenas um ato inicial que depois deve ser submetido ao colegiado. E nós devemos poder fazer o exame e fazer todos os ajustes.”, completa o ministro.


A respeito da gravação de Joesley Batista, dono da JBS, ele afirma: “De novo aqui, também, ao invés de ter uma colaboração com a Polícia Federal, o Ministério Público passou a protagonizar a investigação.” e completa: “Acho que é altamente constrangedor. Para o procurador-geral e para o próprio relator, Fachin, que juntou uma perícia. Veja, em uma operação que envolve o presidente da República.”. Quando questionado sobre a permanência do presidente Michel Temer no mandato até o final do ano que vem, ele diz que “se não vierem fatos novos, robustos, certamente haverá de concluir. Ao contrário de outros ocupantes do cargo, especialmente de Dilma e Collor, Temer tem uma relação muito forte com o Congresso. É um homem do Congresso.”. O ministro também negou a possibilidade de uma eventual candidatura à presidência da República referindo-se ao fato como apenas uma “lenda urbana”. 

ENTREVISTA GILMAR MENDES
Neste domingo, logo após o Conexão Repórter

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