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O SBT realizou na noite desta terça-feira (06), o evento Conteúdo Em Todo Lugar, para debater o novo momento que a TV aberta vivencia, com discussão de métricas e distribuição de conteúdo em todas as telas. O encontro, voltado para o mercado publicitário, negócios e tecnologia, reuniu nomes de peso, como Brian Fuhrer, vice-presidente sênior e líder de produtos cross-plataforma da Nielsen EUA, que pela primeira vez fez uma apresentação no País sobre o case de unificação de métricas de audiência no mercado norte-americano. Já para discutir o modelo brasileiro de métricas, o SBT reuniu em um painel os principais players de interesse: TV aberta, agência, anunciante e instituto de aferição de audiência. O evento aconteceu no recém lançado inovaBra habitat, espaço de co-inovação do Bradesco dedicado à geração de negócios de alto impacto, que fica em São Paulo, e do qual o SBT é um dos habitantes. 
 
Foto: João Raposo

Marcelo Parada, diretor comercial e de marketing da emissora, foi o primeiro convidado a subir no palco e começou seu speech relembrando os acontecimentos da edição passada e o objetivo do evento. “No final de 2016, fizemos um evento que reuniu pela primeira vez os ceos do SBT, Google, Twitter e Facebook para falar do poder da complementariedade dos meios. Acreditamos que ainda há muito a se debater e aprofundar nessa discussão. Por isso, organizamos esta segunda edição com uma discussão relevante e necessária. Estamos vivenciando uma mudança histórica”, contou Parada. 

Já Maisa Silva, Larissa Manoela e João Guilherme participaram do evento para representar a força do público jovem impactado pelos conteúdos do SBT. “Quase 30% da audiência da emissora vem da Geração Z. Um público que todo mundo hoje em dia quer atingir”, conta Maisa Silva em um filme que estreou no evento chamado “Geração SBT”. O evento contou ainda com um painel sobre a primeira edição do Teleton+, programa 100% voltado para o ambiente digital para alavancar a causa da AACD chamado “Como derrubar a web ao produzir conteúdo multitelas”. A discussão contou com a participação dos artistas Celso Portiolli, Larissa Manoela, Maisa Silva e Michael Ukstin, diretor geral do Teleton e Teleton+, e moderado pelo jornalista e apresentador do SBT Marcelo Torres, que também foi mestre de cerimônia do evento.

Pela primeira vez no Brasil, Brian Fuhrer, vice-presidente sênior e líder de produtos cross-plataforma da Nielsen EUA, palestrou e mostrou cases de unificação das métricas de audiência do mercado norte-americano e explicou para o público que a TV tradicional e as plataformas digitais não devem ser comparadas e sim complementares. “É errado comparar as duas fontes de conteúdo da mesma forma. É preciso aprender a unir as telas para gerar um maior impacto”, declarou. 

Por fim, o painel “Os desafios brasileiros na unificação das métricas de audiência”, moderado por Marcelo Torres e com a participação de José Roberto Maciel, ceo da emissora, Silvana Balbo, diretora da ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) e diretora de Marketing do Carrefour, Eduardo Simon, vice-presidente da ABAP (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) e ceo da DPZ&T, e de Melissa Vogel, ceo do Kantar Ibope Media, mostrou os principais avanços e desafios de se estabelecer um modelo de aferição de audiência da TV unificado com todas as plataformas. 

Segundo Melissa Vogel, o grande desafio das empresas medidoras neste momento é unir os diferentes dados das diferentes plataformas para fornecer uma medição completa de todo o panorama. Já Simon, afirmou que sente falta de uma métrica transparente e unificada que consiga medir a intensidade e o efeito do impacto em todas as telas. De acordo com Silvana Balbo, o grande desafio para os anunciantes é lidar com os diferentes públicos alcançados pelos conteúdos digitais e levantou a questão de como integrar todas as ferramentas de medição para que seja possível chegar a conclusão de qual canal trará a melhor rentabilidade para o anunciante. Além disso, Silvana acredita que o ROI continuará sendo fundamental. 

Por fim, Maciel contou que a estratégia do SBT é gerar conteúdo independente da tela, ter um posicionamento omnichannel. “Temos consciência de que em nosso DNA somos uma produtora de conteúdo, independente de qual tela for exibido, desde que seja um conteúdo relevante. Sabemos que não existe mais um mundo limitado numa tela quatro por sete, e sim um ambiente streaming onde a história pode continuar sendo contada. Não temos um conteúdo de televisão criado no qual não pensamos numa estratégia de levá-lo para o digital”, complementa o presidente da emissora.  

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