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Roberto Cabrini tem acesso, com exclusividade, à rotina de Eike Batista após a saída da prisão. Da glória à queda, o Conexão Repórter desta segunda-feira (13), mostra como aquele que já foi o oitavo homem mais rico do mundo agora enfrenta uma condenação de 30 anos por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele abre sua vida ao jornalista como nunca fez, mostrando sua casa, seu escritório, o carro blindado e até mesmo o helicóptero, com o qual sobrevoa o super porto do Açu, onde deposita suas fichas do presente. O programa registra o que mudou na vida de Eike após três meses na prisão e vai em busca do ser humano por trás do empresário, que cultuava a invencibilidade e agora admite fragilidades. Em uma entrevista reveladora, Eike responde às mais duras questões e conta como planeja sua retomada.

 Foto: Divulgação/SBT

Confira algumas frases da entrevista: 

“Eu, graças a Deus, tive disciplina sempre obviamente angustiado e pensando que estou preso. Tirar a liberdade de um ser humano é complicado.” (sobre sua rotina na prisão)
“Tinha 1 hora de sol durante o dia. Às vezes a tarde durante a semana. O resto eram 23 horas preso num ambiente de 12 metros quadrados.” (sobre sua rotina na prisão)
“Não paguei essa propina ao ex-governador.” (sobre ter pago propina a Sérgio Cabral)
“Olha, eu tinha 3 aviões na época, não tenho mais, e ele sempre sabia que meu avião estava disponível...” (sobre emprestar seus aviões a Sérgio Cabral)
“Foi, foi uma situação infeliz.” (sobre ter declarado que seria o homem mais rico do mundo)
“Não, cara, porque... jogue uma pedra no presidente Lula que fez, de 2002 a 2010, um governo excepcional. (...) Eu diria pra você, 80% dos brasileiros teriam orgulho de estar perto dele. Em 2012, eu levei ele em Açu. E essa foto virou uma coisa de que o Eike é o filhote do PT.” (quando questionado se se arrependia de ter levado Lula no Açu)
“Jamais fui e jamais serei. Não sou filhote de partido nenhum. Eu sou filhote do Brasil.” (quando questionado se era “filhote” do PT)
“Ah, acho que sim. Eu devia ter sido... devia ter dado mais “não”. (quando questionado se errou na educação dos filhos)
“Quando você educa com dinheiro, quando você tem um patrimônio tão grande, vou dizer pro meu filho que vou comprar um Fusca pra ele? “Pô pai, você tem um bilhão e você quer me dar um Passat?”. É um negócio complicado. Eu vejo, inclusive entre amigos, como dar essa educação. Uns conseguem, né? (quando questionado se errou na educação dos filhos)
CONEXÃO REPÓRTER
Nesta segunda, às 23h30

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