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ex-jogador Edmundo é o entrevistado de Danilo Gentili nesta segunda-feira, 10 de junho. Ele fala sobre o lançamento de seu livro “Edmundo: Instinto Animal”, contando sobre como surgiu a ideia de colocar sua história no papel e como colaborou com o autor da obra, o jornalista Sérgio Xavier. O atual comentarista esportivo recorda como surgiu o apelido de ‘animal’ e seus tempos como jogador de várzea, passando por várias peneiras até entrar no Botafogo. Edmundo também fala sobre ter se tornado um dos ídolos do Palmeiras e a questão de ter sido a maior transferência entre times brasileiros da história até 1993. O convidado relembra sua relação de altos e baixos com Romário, se emociona ao falar da história de seu pai e comenta o caso de Neymar.

 Foto: Gabriel Cardoso/SBT

Confira as melhores frases da entrevista: 


“Ele foi pegando as minhas declarações. É uma biografia autorizada. Da vida particular tem pouca coisa, tem algumas que ele conseguiu arrancar de mim que estavam fora do futebol, do ambiente público” (sobre o livro) 
“Jogava na várzea para poder ter um dinheirinho e conseguir comprar a passagem para ir aos clubes em que eu jogava” (sobre início da carreira) 
“O Botafogo me mandou embora, alegando que eu andava pelado na concentração. E era verdade. Quem é do Rio de Janeiro sabe que um dos lugares mais quentes é Marechal Hermes. A gente morava em um local que cabiam 10, 12 pessoas e moravam uns 30. Então a gente dormia pelado, ia tomar uma chuveirada e voltava para dormir mais um pouquinho. Nesse trajeto alguém viu” 
“Sempre, desde que eu nasci. Meus tios todos eram vascaínos e me levavam ao Maracanã. Nunca tive outro time” (sobre torcer para o Vasco) 
“Eu demorei a subir para o profissional. E meu pai sempre brigava comigo falando que aos nove anos ele tinha dois empregos. Ele me enchia um pouco o saco de que futebol não dava camisa a ninguém” 
“Ajudei todos da minha família, dei casa própria pra todos os meus tios, mas virei pai dos meus pais e é muito ruim e triste isso. Eu tinha 19 anos e não tinha a capacidade de ser um chefe de família”. 
“Eu acredito nele. Até agora a história dela não convence, mas isso é mais rotineiro do que parece. Certeza que essa menina não foi a primeira que foi a Paris se hospedar em um hotel. Maria chuteira ainda existe” (sobre o caso Neymar) 
“Não com essa acusação gravíssima. Mas de gente se oferecendo pra tentar tirar algum proveito depois, aos montes” (sobre já ter passado por algo parecido com a situação atual de Neymar)

THE NOITE
Nesta segunda, logo após o Conexão Repórter

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